segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aviões na 1ª Guerra




O desenvolvimento passou as fronteiras das indústrias e chegou também à guerra. O aprimoramento tecnológico dos aviões foi uma prova disso. No começo do conflito, os dois lados usavam aviões principalmente para a observação das forças inimigas. Eram aparelhos lentos, desarmados e pouco eficientes. As necessidades da guerra, porém aumentaram muito seu campo de ação.
Os armamentos utilizados pelos aviadores de guerra no início eram amadores. Primeiro, os pilotos começaram a jogar garrafas e tijolos contra o inimigo. Um pouco depois, atiravam uns contra os outros, usando pistolas e carabinas. Finalmente, os engenheiros militares desenvolveram metralhadoras fixas no nariz dos aparelhos, com mecanismos de sincronização de tiro, para não destruir a hélice. A metralhadora seria o armamento típico das batalhas aéreas durante a Primeira Guerra Mundial.

Mas os aviões não foram os únicos aparelhos utilizados no conflito nos ares. A Alemanha investiu numa outra arma aérea: o zepelim,  que eram balões gigantescos, com até 150 metros de comprimento e instalações para manter uma tripulação de dezoito pessoas a 3000 metros de altitude, por três dias.

A Alemanha chegou a contar com trinta zepelins. No entanto, eles tinham muitos problemas. Para começar, flutuavam com hidrogênio, gás que inflama com facilidade; e qualquer vento mais forte os tirava da rota. Mesmo assim, os zepelins lançaram 6000 toneladas de bombas sobre a Grã-Bretanha, matando 522 pessoas, até que onze deles fossem destruídos sobre Londres, em outubro de 1917. Os canhões antiaéreos derrubaram um e o mau tempo foi responsável pela queda dos outros.

Com o decorrer da guerra, tanto a Grã-Bretanha como a Alemanha criariam forças de bombardeio de longo alcance, capazes de lançar bombas de até 1 tonelada. Mas os grandes ases da guerra aérea foram mesmo os pequenos caças de um só lugar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário